quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

As Dez lições de Steve Jobs

Trajetória profissional brilhante e história pessoal de dramas e superação têm muito a ensinar
Steve Jobs foi um homem brilhante. Em mais de 30 anos de carreira, o cofundador da Apple sempre foi referência em inovação e design de produtos de tecnologia.
Sua contribuição para a humanidade tem sido comparada à de Thomas Edison, Henry Ford e outros visionários que mudaram o mundo.
1- As inovações mais permanentes unem arte e ciência
Esse foi o grande diferencial da Apple em relação às concorrentes. Em sua equipe, Jobs sempre teve pessoas com formações em áreas como antropologia, arte, história e poesia. Ele foi mestre em aliar às novidades tecnológicas a um design simples e interessante, que foi a chave de seu sucesso.
2- Para criar o futuro, ouvir o cliente é perda de tempo
A teoria diz para testar produtos em fase de desenvolvimento com seus clientes antes de lançá-los no mercado. Jobs sempre achou isso uma perda de tempo. Consumidores nem sempre sabem o que querem – ainda mais se é algo que nunca viram, ouviram ou tocaram. Jobs confiava mais em si mesmo.
3- Nunca tenha medo de fracassar
Ser demitido da empresa que criou por um funcionário que ele mesmo contratou foi uma das situações mais embaraçosas no mundo dos negócios das últimas décadas. Mas nem por isso Jobs desistiu, mas continuou a seguir seus sonhos. Também foi incansável na luta contra a vida, desde que foi diagnosticado oito anos atrás com câncer de pâncreas.
Ele aprendeu a viver cada dia com coragem e lutar por sua paixão, conforme pode ser visto em um emocionante discurso que Jobs fez a alunos da Universidade de Stanford, em 2005.
4- As coisas ficam mais claras com o tempo
O executivo aprendeu a não se preocupar tanto com imprevistos e coisas que pareciam não dar certo em sua vida. Nem sempre é possível entender de antemão os motivos, mas com o tempo fica mais fácil “ligar os pontos”. Na realidade, esses imprevistos podem se tornar nas sementes de um sucesso imenso no futuro.
5- Escute sua voz interior
Jobs foi um homem que seguiu sua voz interior. Ele tinha um plano e lutava por isso. Queria construir computadores. Muitos se contentam com uma profissão para agradar aos pais ou porque o salário é bom. Jobs não. Fez o que amava e mudou o mundo com isso. Nem sempre é fácil ter coragem para enfrentar o mundo e correr atrás dos sonhos. Mas pode valer a pena.
6- Espere muito de si mesmo e dos outros
O cofundador da Apple não era exatamente “bonzinho”. Quem trabalhou com ele conta que Jobs costumava gritar com funcionários. Era um controlador, um perfeccionista. Ele era apaixonado pelo que fazia e por isso queria o melhor dele mesmo e dos outros. Se não fossem capazes de dar o melhor, que fossem embora – ele não queria pessoas assim por perto.
7- Não se preocupe em estar certo. Preocupe-se em ser bem-sucedido
O exemplo de Jobs mostra que não se pode estar tão preocupado com a sua visão sobre como um produto vai funcionar, a ponto de esquecer a realidade. Estar certo sobre um assunto não é o mais importante. O fundamental é reconhecer quando algo precisa ser feito de algo para poder ser um sucesso. Se não abrisse mão de algumas de suas “verdades”, a Apple nunca teria conseguido lançar o Mac.
8- Esteja sempre cercado de pessoas talentosas
Pode até parecer, mas a Apple não é Steve Jobs. O executivo se cercou de pessoas muito talentosas, que não recebem o crédito que merecem. O fato de que o preço das ações da Apple continua a se sustentar desde que o executivo teve de renunciar ao comando da companhia mostra a força da equipe.
9- Continue com fome. Continue tolo
Foi com essas palavras que Jobs encerrou seu discurso aos alunos de Stanford. Ele contou que costumava ler quando era jovem a enciclopédia “The Whole Earth Catalog” (O Catálogo de toda a Terra) – uma espécie de Google dos tempos pré-internet. Na contracapa de cada livro havia uma foto de uma estrada em uma manhã ensolarada e os dizeres: “Continue com fome. Continue tolo”. “Sempre desejei isso para mim mesmo”, disse Jobs aos alunos. “E agora, eu desejo isso para vocês”.
10- Tudo é possível com trabalho árduo, determinação e visão
Embora fosse o maior CEO de todos os tempos e o pai da computação moderna, na realidade Jobs era só um homem. O que faz pensar que todos têm potencial para ser como ele. Ele fundou a Apple, depois foi demitido da empresa, voltou à companhia na hora de salvá-la da falência e fez dela um dos maiores impérios corporativos do mundo. Você também pode.

Fonte: iG São Paulo | 09/10/2011, disponível em: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=0br6w2yl8

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Já Planejou Sua Carreira Para 2012?

terça-feira,27
A dica é mirar no padrão de vida que deseja ter e quais atividades e pessoas considera importante para sua realização profissional

por Sílvio Celestino
Ao fechar setembro a maioria das grandes empresas já terá concluído seu plano para 2012. E você, com relação à sua carreira, como está o planejamento para o próximo ano?

Em geral as pessoas iniciam sua vida profissional de acordo com as oportunidades que aparecem. Se no princípio, de fato, essa é a ação mais relevante, a partir da segunda etapa da carreira, que consiste em se viabilizar financeiramente, é importante que o indivíduo comece a pensar em dois grupos de fatores fundamentais:

Qual o padrão de vida que deseja ter e quais atividades, pessoas e ambientes considera importante para sua realização profissional.
Com relação ao padrão de vida a pessoa deve refletir sobre tudo que gostaria de ter. Qual casa gostaria de morar? Carro? Quantas viagens por ano e com qual frequência? Deseja se casar? Ter filhos? Quantos? Enfim, a vida que deseja em todos os detalhes possui um custo anual associado. O indivíduo deve calculá-lo. Esse planejamento é fundamental, pois pode acontecer de estar em uma carreira técnica - por exemplo, de engenheiro metalúrgico - e o padrão de vida que deseja somente ser possível se ele se tornar diretor ou proprietário de empresa. Portanto, se isso é necessário, deve começar a pensar desde já a adquirir competências de gestão e liderança, ou de empreendedorismo.
Entretanto, mesmo que o indivíduo consiga o padrão que almeja, se isso lhe roubar a saúde , de nada terá valido a pena. Sendo assim, além de conhecer a vida desejada em termos materiais, deve se preocupar com o segundo grupo de fatores. Isso inclui quais atividades diárias, pessoas e que tipo de ambiente gostaria de frequentar que lhe deem energia em vez de roubá-la. Há pessoas que, devido à sua rotina profissional, chegam a um nível de estresse tão elevado que ao longo do tempo terminam com síndrome do pânico, depressão, doenças ou um esgotamento físico e mental.
Portanto, ao pensar sobre 2012, é importante visualizar os ciclos da vida profissional que virão e como pretende preenchê-los. Comece com o ano que vem, mas pense no futuro, especialmente na imagem, na cena que representa a vida que você deseja ter.
Até ao redor dos 35 anos é comum a carreira ser desenvolvida conforme as oportunidades vão surgindo. Entretanto, o quanto antes a pessoa adquirir consciência sobre aonde cada oportunidade a leva e comparar com a vida que deseja, tanto melhor. É desse modo que evitará problemas de chegar no futuro a um padrão de vida que lhe impede grandes mudanças profissionais. E se isso acontecer e ao mesmo tempo estiver infeliz com as atividades, pessoas e ambientes que fazem parte de sua rotina profissional, estará diante de uma grande adversidade. Há saídas, mas levam muito tempo e gastam muita energia.
Portanto, ao ver sua carreira do mesmo modo que as empresas veem seus investimentos, é prudente ao profissional começar a pensar desde já em seus planos para 2012. Alinhá-los com os padrões de vida e de realização que deseja e acompanhar de perto cada dia para ver se está na direção apropriada. Vamos planejar! Vamos em frente!

Sílvio Celestino Consultor Organizacional e Senior Partner da Alliance Coaching
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/colunistas/silvio_celestino/post/ja_planejou_sua_carreira_para_2012
Fonte da imagem: gettyimages

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como a pressa de alcançar o sucesso afeta a carreira da Geração Y

Do Portal HSM
A busca pelo sucesso rápido é uma das principais características da Geração Y. A recente pesquisa “Empresa dos Sonhos dos Jovens 2011” revelou que 41% destes jovens profissionais se sentem preparados para assumir um cargo de liderança em dois ou três anos.

Mais dinâmicos e ousados, os jovens passam por um momento socioeconômico vantajoso, em que há muito mais oportunidades de trabalho em todos os campos.

“E por isso é comum ver jovens que, aparentemente estão satisfeitos em seus empregos, de uma hora para outra pedem demissão”, afirma Danilca Galdini, sócia-diretora da Nextview People, esponsável pela elaboração da pesquisa.

Para ela, essa geração tem trocado a busca pela estabilidade da carreira pela satisfação momentânea. “É tudo muito imprevisível. Eles não dão ao menos uma oportunidade para que o gestor ou o RH tente rever a situação”, afirma.

Para o psicólogo especialista em psicoterapia cognitivo-comportamental, Fernando Elias José, a necessidade de imediatismo dessa geração acontece porque esta geração foi acostumada a receber respostas mais rápidas com menos esforços e também por receber menos “não” no âmbito familiar.

“Eles não têm paciência para passar por um processo de construção e já se colocam em uma posição de igualdade com os chefes. Por isso, se frustram facilmente e, menos tolerantes, partem para outro emprego com facilidade”, afirma.

O não planejar da carreira

Um dado que chama atenção no estudo é que somente 11% destes jovens acreditam ser necessário um planejamento da carreira para a conquista do sucesso profissional.

Para Danilca, o planejamento significa entender o impacto de cada escolha e exige reflexões e autoconhecimento que esta geração não possui. “Embora saibam quais são seus objetivos de vida, não conseguem traçar o caminho para chegar lá”, afirma.

Para Elias José, o erro está na falta de amadurecimento e percepção de suas conquistas, o que justifica a busca constante por algo novo que os satisfaçam no curto prazo. “Sem planejamento eles não tem uma visão clara do que pretendem e sempre estão insatisfeitos. Com o tempo isso gera uma sensação de incapacidade permanente neste profissional”.

Ele alerta que para ser líder é preciso aprender a enfrentar as frustrações e essa geração foge desse aprendizado. O psicólogo lembra que pesquisas já mostram que o mundo corporativo sofrerá um apagão de líderes no futuro.

Disponível em:http://www.stagestagios.com.br

sábado, 12 de novembro de 2011

A impotância da autoestima na construção da carreira.

Autoestima

Autoestima é um sentimento de amor e aceitação por mim mesmo, por todo o meu universo interior que contém aspectos de luz e de sombra.

Mas como é este amor? Onde ele encontra obstáculos ?

Muitas vezes quando me deparo com limitações, fraquezas, aspectos considerados desagradáveis, entra em cena o meu desamor, o desrespeito por mim mesmo. O comportamento compatível então são os maus tratos, a auto violoção, o auto desrespeito. Neste ponto aquele sentimento superficial de autoestima que pensávamos ter e que existe mesmo em algum nível e apenas em determinados aspectos, desce ladeira abaixo e deságua no mar do desamor e do ódio, seja ele explicito ou sutil, nítido ou disfarçado.

A dualidade do ser humano, nos leva basicamente para duas direções aparentemente opostas; a aceitação complacente de aspectos desagradáveis “sou assim mesmo e pronto” e a outra “se tenho isso, se sou assim, não tenho valor nenhum”.

Estes pensamentos são geralmente inconscientes, mas o estrago que fazem é o mesmo. Como podemos aceitar quem somos com objetividade sem cair nem na auto complacência e nem no desrespeito por nós mesmos? Quais são os indicadores do baixo conceito que temos de nós mesmos? O quanto nossos pensamentos comodistas “ah, a vida é assim mesmo” “ah, trabalho é assim mesmo”, “ah, relacionamentos acabam virando isso mesmo” fazem parte do nosso arcabouço de pensamentos que carregam a semente do baixo conceito que temos de nós próprios?
É importante voltarmos o olhar para dentro para começarmos a preencher os "gaps", os lugares onde falta autoestima, os lugares de fragilidade para que possamos brilhar ainda mais, oferecer cada vez mais e de forma mais completa os nossos talentos para o mundo.

Graziela Ramos de Souza Bergamini

Psicóloga e Facilitadora de Grupos de Pathwork
Email: graziela.bergamini@gmail.com
http://pontoconsciente.blogspot.com


Disponível em: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=g4pob0pwm

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vale a pena investir na carreira de desenvolvedor mobile

Os números mostram que há muitas oportunidades no setor e este crescimento não é por acaso

Por João Moretti , www.administradores.com.br
O setor de tecnologia da informação sofre com a falta de profissionais qualificados. Como esta é uma área em constante inovação, surgem novas necessidades e, por consequência, novas 'profissões'. Uma carreira que está em expansão e já sente – e muito – a carência de profissionais é a de desenvolvedor de aplicativos para aparelhos móveis.
Atualmente, o mercado de TI emprega 1,2 milhão de pessoas, mas faltam cerca de 90 mil profissionais, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). É grande o déficit no setor e se o quadro atual se mantiver, em 2013, serão 200 mil vagas em aberto.
Para os desenvolvedores mobile os números também são impressionantes. Em um estudo intitulado America's Tech Talent Crunch, o site de carreira em TI www.dice.com descobriu que os anúncios de emprego para desenvolvedores em Android aumentaram 302% no primeiro trimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. Já para desenvolvedores em iPhone, as vagas cresceram 220%.
Os números mostram que há muitas oportunidades no setor e este crescimento não é por acaso. Desde o ano passado houve um boom de smartphones e tablets. Os aparelhos móveis estão cada vez mais populares, no Brasil e em todo o mundo, e há a necessidade de criar softwares para estes dispositivos. As empresas precisam oferecer facilidades e diferenciais aos consumidores para se destacarem.
Companhias dos mais variados segmentos também já descobriram os benefícios que a mobilidade pode trazer e, por isso, há demanda por desenvolvedores de aplicativos móveis corporativos. Além dos eventos mundiais que acontecerão no Brasil – a Copa, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016 –, que têm incentivado os investimentos em tecnologia e, consequentemente, em mobilidade.
Para suprir esta ausência de profissionais, as empresas vêm buscando algumas alternativas. A contratação de pessoas com algum conhecimento em desenvolvimento de sistemas para capacitá-las internamente para atuar com os aplicativos móveis é uma delas. Outras organizações têm optado por terceirizar partes dos projetos para outros países, como a Índia e a China.
Mas é claro que seria bem melhor se as vagas fossem ocupadas por profissionais brasileiros. Os que não querem perder estas oportunidades devem estar dispostos a estudar muito para acompanhar o mercado. Estar atualizado e entender de negócios e processos também são requisitos básicos, principalmente, para quem pretende trabalhar em grandes empresas. Outro quesito avaliado na hora de contratar é o conhecimento nas linguagens .Net e Java, J2ME, Objective C ( iPhone e iPad), além do conhecimento de Banco de Dados.
A TI é uma área que oferece boa remuneração e com a carência de profissionais os salários ficam ainda mais atrativos. Para os desenvolvedores mobile, os valores variam entre R$ 180,00 a R$ 220,00 por hora. Também há oportunidades para trabalhar com projetos que custam entre R$ 20 mil e R$ 60 mil em média – mas estes números podem ser maiores dependendo do tamanho da Aplicação.
Para trabalhar com TI é necessário investir na carreira porque a profissão exige o conhecimento da técnica. O ideal é ter um conhecimento geral da área e se especializar em algum setor. A carreira de desenvolvedor de aplicativos para aparelhos móveis está em alta e a tendência ficar cada vez mais aquecida, afinal, a venda de tablets e smartphones só aumenta. Vale a pena investir nesta profissão!

João Moretti
- diretor geral da MobilePeople, empresa especializada em soluções móveis corporativas.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Prof. Jader Souza, Ph.D ministra palestra sobre Planejamento de Carreira no VI Fórum Brasil de Administração.

"Plano de Carreira Já!" aproveitem esse espaço para deixarem sua opinião!!!


Esse espaço também é seu, ao visitar nosso blog não se esqueça de deixar seu comentário, sugestões e dicas para melhorá-lo. A principal intenção do blog é justamente mostrar que todos profissionais podem ter um plano de carreira, é só seguir um caminho e nele persistir até o seu destino final, isto é, o ápice de sua carreira independente de que ramo seja, se for bem planejada com certeza atingirá a sua meta.

Postado por: Ramon Medeiros
Dez sugestões para melhorar sua carreira profissional

Sex, 28 de Outubro de 2011 00:00 Paula Furlan Relacionamento

Dar um upgrade na carreira é essencial para qualquer profissional atualmente. Com a competitividade do mercado cada vez mais acirrada, ter certos diferenciais pode significar a ascensão na área de atuação. O consultor de carreiras, Edson Félix dá dicas para quem quer crescer profissionalmente.

• 1. Conceito: A carreira profissional deve ser conduzida considerando sempre as particularidades que cada segmento oferece, porém, existem atitudes e posturas que devem ser conhecidas e analisadas que, independentemente do ramo que se quer ingressar são fundamentais para o sucesso de sua carreira profissional. Para tanto, o conteúdo deste material trabalha em dez dicas básicas, as formas de se conduzir uma carreira profissional rumo ao sucesso;

• 2. Definir objetivos: É importante, antes do primeiro passo, definir exatamente onde está, onde pretende chegar e a estratégia que será traçada para a caminhada entre os dois pontos;

• 3. Curriculo: Saber como apresentar o seu currículo e como mantê-lo sempre atualizado é fundamental para um bom desempenho durante o seu crescimento em sua carreira;

• 4. Relacionamento Interpessoal: Saber conviver com colegas de trabalhos, atuar em equipe, fazer o resultado final ser a prioridade do grupo;

• 5. Tornar a empresa o seu negócio: A importância que se da ao negócio como se fosse seu traz a você um processo interessante de ganha a ganha. A empresa ganha com o teu rendimento que ganhar experiência, e ganha pra isso;

• 6. Network: A rede de contatos é a peça mais preciosa a favor do seu crescimento profissional, é importante que sempre você deve estar em seu cargo e nunca ser o que você faz;

• 7. Tomada de decisão:
Para quem quer crescer correr riscos é natural, mas saber a melhor decisão a tomar é que é o grande desafio;

• 8. Administrar a Carreira: Assim como na arte, toda carreira requer um grande esforço para crescer, mas manter-se no topo trata-se de um esforço dobrado;

• 9. Ser multifuncional é a pedida: Hoje vivemos a ERA DA CONVERGÊNCIA e estar antenado das várias oportunidades de sucesso que o mercado oferece é, talvez o maior diferencial atualmente;

• 10. Fazer o que gosta: Nada fará da carreira um sucesso se não gostar muito do que faz, a cumplicidade com o ramo que você escola está intimamente ligado a paixão com que se exerce.




Disponível em: http://consumidormoderno.uol.com.br/relacionamento/dez-sugest-es-para-melhorar-sua-carreira-profissional

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

AGENDE SEU PLANEJAMENTO PARA 2012

Sex, 07 de Outubro de 2011 13:44
 
 
* Por Silvia OSSO
Estamos na época de iniciarem-se os planejamentos para 2012 e começam a nascer as famosas promessas que raramente serão cumpridas. A maioria dos profissionais está habituada a este ciclo, que consiste na empolgação inicial, na definição das ações, e depois, no completo esquecimento ao longo do ano seguinte.
Esse costume anual não acontece apenas na área pessoal, muitas empresas passam pela mesma dificuldade. O problema corporativo não é a coordenação de estratégias, mas sua execução ao longo do ano. Segundo empresários e executivos do país foi um ano complicado para diversas áreas. Foi um ano de superações. A crise mundial novamente teve seu ápice e muitos acreditam em uma demora para a recuperação.
Em 2012 o cenário será incerto, mas precisamos acreditar e não parar no meio do caminho, ou entraremos em um círculo vicioso perigoso. O próximo ano pode ser "diferente": a dificuldade ou facilidade dependerá muito de como você vai enfrentar os desafios que certamente aparecerão. Deixe o medo de lado e alavanque o otimismo.
O ano que vem pode ser o ano da produtividade tanto na vida pessoal como corporativo. Para que isso aconteça, determine, por exemplo, qual a importância das ações que você executará em sua empresa e em sua vida. Leve em consideração 2011 para que os erros não se repitam em 2012 e reserve uma hora para fazer o planejamento do seu ano. Abaixo ofereço algumas sugestões que podem ajudá-los nesta tarefa:
Revise o que é importante para você: Ano que vem você precisará de mais foco para não perder tempo à toa. Questione-se e tenha clareza em suas respostas. Que atividades devem focar em 2012 e quais devo descartar? Faça uma lista de "FOCO", depois de concluída faça uma lista de prioridades por ordem de importância. Olhe para os 5 primeiros itens da lista e detalhe um plano de ação na sua agenda para cada um deles.
Use uma agenda: Aproveite para escolher uma ferramenta única, centralizada e prática, em que você possa centralizar todos os seus planos. Tenha uma agenda.
Tenha poucas metas: Não adianta fazer muitos planos, o melhor é focar em poucos objetivos ao longo do ano, mas que sejam relevantes e viáveis. Como roteiro, pense exatamente no que você quer e defina, pense em indicadores (quanto precisará investir) e em uma lista de ações práticas, de curta duração.
Crie pontos de controle: A cada bimestre, agende uma reunião de 1 hora com você mesmo para revisar seus planos, suas metas, seus "FOCOS". Isso diminui o risco de que a promessa caia em desuso ao longo da execução.
Compartilhe seus objetivos com alguém de confiança: Escolha uma pessoa próxima, que ajude você a manter o nível de confiança, motivação e o questione sobre os planos. Pode ser um coaching profissional ou aquele colega que faz você pensar.
Coloque você no seu ano - Quanto mais tempo para você, mais energia para executar seus planos em 2012. Inclua atividades de lazer, esporte, ócio ou o que fizer você "recarregar as baterias" com uma periodicidade quinzenal.
Por fim, não deixe de fazer uma grande inovação que leve em conta o planejamento e a execução das promessas de fim de ano. A minha sugestão para a frase de 2012 é: "Quando há medo, se criam muros. Quando há esperança, se criam pontes".

Disponível em: http://www.gestaodecarreira.com.br/coaching/fala-rh/agende-seu-planejamento-para-2012.html

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Planejamento de carreira: algo factível ou discurso da moda?

Por Armando Terribili Filho para o RH.com.br
De tempos em tempos, novas buzzwords surgem no mercado atingindo de forma implacável empresas, executivos e profissionais de todos os níveis. Nos anos 80, as palavras de ordem no meio empresarial eram os Programas de Qualidade Total e a Certificação ISO 9000, enquanto que dos profissionais exigia-se diploma de curso superior.
Na década seguinte, o apelo voltou-se aos cursos de MBA (Master Business Administration), que passaram a ser fatores de diferenciação na contratação de profissionais no mercado, ao passo que as empresas se preocuparam em realizar reengenharias e downsizings.
Hoje, ao mesmo tempo em que as organizações lutam por mais espaço no mercado virtual e globalizado, com investimentos para obtenção de aumento de produtividade, certificações e responsabilidade social, fala-se em planejamento de carreira como algo imprescindível ao sucesso de qualquer profissional.
Desnecessário debater a importância dos programas de qualidade, das certificações empresariais, da busca constante pela melhoria da produtividade, das ações na área de responsabilidade social, contemplando as dimensões econômica, legal, ética, filantrópica e cultural. O que se pretende aqui é analisar o “planejamento de carreira” – seu real alcance e possibilidades. Em geral, se escolhe a profissão, mas não se faz o planejamento e a gestão da carreira.
Em primeiro lugar, importa discutir o que é um planejamento de carreira, pois muita gente considera tratar-se de algo burocrático e engessado, que exige metodologia específica e consultoria externa para sua elaboração. Não é necessário nada disso. Há alguns bons livros que podem orientar o profissional na hora de contemplar aspectos de auto-avaliação, como: o que gosto de fazer, quais são meus pontos fortes e os que ainda devo desenvolver. Em paralelo, é fundamental pesquisar sobre especificidades do mercado em que pretende atuar e o que nele é valorizado. Por exemplo: idiomas, cursos, especializações, títulos, certificações etc.
Também vale a pena criar um plano de ações para potencializar seus pontos fortes e endereçar seus pontos a desenvolver (não use o termo “pontos fracos”, que pode se internalizar e se estabelecer de forma negativa em seu inconsciente). A execução desse plano requer organização, determinação, paciência e persistência, uma vez que há ações de curto, médio e longo prazos.
Há empresas que têm ferramentas que possibilitam aos seus profissionais desenvolver seus planos de carreira. As políticas e procedimentos existentes fazem com que estes planos sejam materializados, e o suporte gerencial facilita que se tornem realidade, por meio de atividades de mentoring e coaching. O profissional deve estar atento para o fato de que o plano de carreira nem sempre é totalmente aderente às suas expectativas, já que a empresa tende a direcionar o desenvolvimento de seus profissionais para suas necessidades e estratégias. O nível de “aderência” ou “descolamento” pode ser fator determinante para que o profissional reflita sobre seu futuro na organização.
Alguns profissionais perguntam qual o tempo ideal para se permanecer em uma empresa. Dois, quatro, sete anos? Não há uma verdade nesses números, embora, após cinco anos de trabalho em uma mesma organização, o profissional já teve um desempenho comprovado e obteve realizações, criou amizades, aprendeu e ensinou: está pronto para novos desafios! Se optar por permanecer na empresa, ele deve ter certeza de que ainda tem a contribuir, a se desenvolver e que novos projetos trarão motivação e realização profissional; caso contrário, é hora de buscar outros horizontes.
O planejamento de carreira é algo dinâmico que pode ser revisado periodicamente, permitindo mudanças e reformulações. O desenvolvimento de certos skills pode ser o diferencial de competitividade para a obtenção de posições gerenciais e executivas, seja na própria empresa ou no mercado. Faça uma analogia com um vôo. O seu vôo deve ser do tamanho dos seus sonhos, dos seus conhecimentos e da sua determinação; mas sempre é bom ter em mãos um “plano de vôo”, porque é importante saber o destino desejado, as condições de tráfego aéreo e a quantidade de combustível disponível.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Plano de carreira é mais importante que salário na escolha da vaga


Pesquisa da Curriculum mostra desejos e exigências para novo emprego.
Maior parte dos 15 mil entrevistados não está satisfeita com o trabalho.


Do G1, em São Paulo

Uma pesquisa da Curriculum, que ouviu 15 mil profissionais, mostrou que a remuneração não fica mais em primeiro lugar como fator decisivo na hora de escolher o novo emprego e o plano de carreira é o que mais conquista os profissionais.
Os resultados mostram que 65% não consideram a remuneração financeira o fator mais importante para escolha da vaga, mas sim a oportunidade de crescimento na carreira (83%), seguida por segurança e estabilidade (51,4%), benefícios (51,1%) e chances de aprendizado na área da profissão exercida (43,9%). A distância do local de trabalho vem em último lugar, com 9%.
Para a porcentagem que acha o bom salário o mais importante, a maioria (68,5%) também acredita que oportunidade de crescimento na carreira é o segundo fator mais importante, seguido de benefícios (41,6%), segurança/estabilidade (32%) e chances de aprendizado na área de profissão exercida (25,5%).
Em relação aos benefícios, para 51% dos entrevistados a participação nos lucros é o mais importante, com 50,7%, seguido de plano de saúde/assistência médica (46,3%, bônus mensal, semestral ou anual (33,1%) e vale-refeição com valor mais alto (21,3%). O menos requisitado é estacionamento (2%).
Os profissionais preferem ainda trabalhar com gestões mais próximas: 79% acham melhor ter orientações do superior, horários definidos, metas predefinidas e com limites de ações. Já 21% preferem gestões distantes, horários indefinidos e liberdade para decisões.
Quando questionados se estão satisfeitos com seus empregos atuais, 28,5% disseram não estar e 39% pensam em mudar de empresa.

Portal G1, disponível em:
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2011/07/plano-de-carreira-e-mais-importante-que-salario-na-escolha-da-vaga.html

sábado, 15 de outubro de 2011

Os sete pecados do emprego que levam à Demissão.

Os sete pecados do emprego: especialista fala sobre os principais fatores de demissão. Veja as condutas erradas e previna-se


Por Marina MelzPERDER O ENCANTO
“Emprego tem prazo de validade. Se você acorda todos os dias e pensa que não gostaria de ter que acordar para ir até o seu emprego, seus superiores vão perceber isso”, afirma Giovana. Ela diz que isso pode ter vários motivos, desde desvalorização até a ausência de novos desafios, mas deve partir do colaborador mostrar interesse em ser desafiado.
“Se vê muitas pessoas que, quando são demitidas por isso, colocam a empresa como culpada. É função dela, sim, valorizar e possibilitar o crescimento profissional dos funcionários. Mas é também função do funcionário, mostrar que ele tem disposição e vontade de algo mais”, explica a consultora.
FALTA DE INVESTIMENTOS NA CARREIRA
Nenhuma empresa gosta de profissionais acomodados. “E não falamos só de formação acadêmica. Você não precisa ser PhD na sua área de atuação para mostrar que se interessa, que busca informações”, explica Giovana. “Buscar informações, ler materiais especializados, buscar novas ideias e conceitos e tentar aplicá-los a realidade a sua volta é essencial”, diz.
Saber das movimentações do mercado – o que os concorrentes estão fazendo, por exemplo – e, mais, buscar ler os fatos e transmiti-los para a realidade das empresas é uma das dicas. “A crise é um ótimo exemplo. Você sabe como ela vai afetar os negócios da empresa onde você opera?”, pergunta a especialista. “São coisas pequenas, mas que podem fazer toda a diferença quando a empresa busca um profissional ágil, ligado com o que está acontecendo a sua volta”, complementa.
Ela afirma que é fácil perceber quem tem esse tipo de preocupação dentro de uma companhia. E também é fácil ver quem não tem.
NÃO BUSCAR O FEEDBACK
A prática do feedback está crescendo nas companhias. Muitas delas estão adotando a ferramenta como forma de incentivar uma avaliação por parte dos funcionários e aumentar a produtividade. Mesmo para as empresas que não têm essa prática, é fundamental que o profissional busque saber quais são suas principais características que precisam ser desenvolvidas.
“Um dos pecados para os funcionários é não buscar saber no que ele pode melhorar. O feedback, mesmo que informal, também é de interesse dele. Não demonstrar que quer evoluir, corrigir os erros, é um dos motivos que levam muitos bons profissionais a demissão”, explica Giovanna.
TER UMA SÓ FUNÇÃO
“Os bons profissionais hoje são multifuncionais. Mesmo nas áreas técnicas, é muito difícil as empresas bancarem um profissional que só atende por uma função”, explica Giovana. Ter conhecimento sobre o funcionamento das outras áreas e poder ajudar em caso de qualquer eventualidade é um fator que pode manter um emprego.
Ela exemplifica a multifuncionalidade com o exemplo da área de Recursos Humanos. “Um profissional de RH dentro de uma empresa geralmente trabalha com recrutamento, seleção, treinamento, integração e desenvolvimento humano. São várias funções diferentes e saber fazer tudo de forma eficiente é um diferencial”, comenta Giovana.
RELAÇÕES DE PODER
Giovana resume este tópico em maturidade profissional. “O funcionário precisa saber em que momento e de que forma pode tomar decisões com autonomia ou apresentar visões que confrontem as de sua chefia direta”, destaca. “Por mais competência que tenha, se ele não tiver humildade para esperar a oportunidade certa para falar ou confrontar alguma decisão já tomada pelos que comandam o trabalho dele, será descartado”, complementa.
A imaturidade pode levar a desgastes. “Não se pode invadir o espaço de alguém que está acima de você. Não necessariamente se precisa concordar com tudo. Mas saber explicar, com calma e sem tom de ameaça é mais que necessário para manter-se num emprego”, afirma.
BOAS TEORIAS, NEM TÃO BOAS NA PRÁTICA
Um dos motivos que levam muitos funcionários a demissão são os projetos e programas sofisticados demais para uma realidade que pode ser bem mais simples. “Há muito bons profissionais, com uma formação acadêmica a teórica muito boa, que acabam não entendendo a realidade da empresa e apresentando propostas muito sofisticadas, que não atendem às necessidades práticas que existem nas companhias”, comenta Giovana.
“São pessoas muito inteligentes em planejamento, mas que não conseguem conceber projetos que caibam nas necessidades da empresa onde trabalham”, explica a especialista. Ela diz que esse tipo de profissional gera muitas expectativas que não são cumpridas, e acabam sendo desligadas por isso.
Outro erro comum nos profissionais com essa dificuldade é prometer grandes mudanças, esquecendo que não se faz nada sozinho dentro de uma organização. “Não existe salvador da pátria. Não se meta a ser um”, aconselha Giovana.
NÃO SABER TRABALHAR EM EQUIPE
Giovanna antecipa: timidez não é desculpa para não participar ativamente de atividades em grupo. “Ter um bom relacionamento interpessoal não é ser o mais extrovertido ou falante”, pondera. “Você não precisa ser quem fala. Pode ser quem pensa. O importante é participar”, complementa.
Demonstrar desinteresse por projetos ou questões que sejam desenvolvidas e decididas em equipe pode ser um fator que leva a demissão. “Mesmo se você for um bom profissional com excelentes ideias, você precisa saber expor e defender perante ao grupo, sem ofensas ou problemas”, finaliza Giovana.
Matéria publicada em 20/05/2009 Fonte: www.noticenter.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

OBSTÁCULOS QUE DESAFIAM PESSOAS NA HORA DE SUBIR DE CARGO

26 de setembro de 2011, às 10h00min

Veja os 10 fatores que amedrontam as pessoas na hora de subir de posição

Apesar dos salários, usualmente melhores, e do maior reconhecimento, se tornar gerente ou mesmo um diretor não é uma decisão tão simples

Passar de uma posição operacional para um cargo estratégico é o objetivo de muitos profissionais. No entanto, uma posição que exige mais responsabilidades, comportamento mais sério e mais competências, pode gerar muita insegurança. Apesar dos salários, usualmente melhores, e do maior reconhecimento, se tornar gerente ou mesmo um diretor não é uma decisão tão simples.

Se por um lado muitos profissionais querem crescer e acreditam que subir de cargo é o único caminho para conquistar o desenvolvimento, outros preferem se manter na mesma posição, pois os medos são grandes limitadores. As questões que geram insegurança são diversas, e os coachs Lilia Barbosa e Bernardo Entschev nos ajudaram a listar as principais delas. Veja:

1.Medo das responsabilidade - o primeiro impacto ao se tornar um gerente acontecerá no campo das responsabilidades. O profissional passará a ser cobrado de forma muito mais intensa do que quando ocupava um cargo operacional. Este, portanto, é o primeiro motivo pelo qual nem todos querem subir de posição: o medo das responsabilidades.

2.Falta de motivação - de acordo com a Master Coach e Sócia diretora da Cozex, Lilia Barbosa, tem profissionais que simplesmente não aspiram cargos estratégicos, ou seja, esse tipo de conquista não é considerada importante na sua vida. Perceba que não querer subir de posição não quer necessariamente dizer que ele não tem vontade de crescer. Há muitas pessoas que se desenvolvem naquilo que faz, mas sem definir com meta um cargo de gerência, por exemplo.

3.Percepção de capacidade - um dos maiores motivos que levam os profissionais a terem medo de subir de posição é "quando ele não acredita na sua capacidade", observa Lilia. Nesse momento surgem dúvidas se conseguirão alcançar as metas, entregar resultados, enfim, ser capazes de desempenhar bem a nova função. No entanto, nem sempre os profissionais têm razão, ou seja, sua capacidade é, sim, alta, mas, por falta de autoconhecimento, se sentem incapazes.

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Apesar dos salários, usualmente melhores, e do maior reconhecimento, se tornar gerente
ou mesmo um diretor não é uma decisão tão simples

4.Frustrar expectativa - na mesma linha do item anterior, o medo de frustrar as expectativas, tanto da empresa, quando as pessoais, é uma barreira para que os profissionais subam de posição.

5.Falta de preparo – as exigências nas posições estratégicas são muito maiores do que a dos níveis operacionais. Quando o profissional sente que não desenvolveu suas habilidades e competências de forma suficiente para a posição, automaticamente se sentirá inseguro.

6.Maior nível de sofisticação - subir de posição também requer do profissional uma nova conduta social. Será preciso observar com muito mais atenção aspectos relacionados ao comportamento, a forma de se vestir e a forma de falar com os demais. Quando o assunto são as roupas, será preciso se vestir de uma forma mais 'alinhada'. Em relação ao comportamento, certas brincadeirinhas, conversas e atitudes não serão mais adequadas.

Além disso, a forma como fala com os membros da equipe e com o diretor da empresa não poderá ser a mesma, exigindo que o profissional se policie no sentido de adaptar de forma adequada seu discurso. "Será preciso saber abordar as pessoas de forma diferente para cada nível", pontua o presidente da De Bernt, Bernardo Entschev, e isso nem sempre agrada.

7.Insegurança ao se tornar referência - os líderes são os profissionais referência dentro da equipe. Os demais colaboradores querem modelos a serem seguidos, querem pessoas com quem possam se desenvolver e que possam admirar. Quem está prestes a subir de posição pode se sentir inseguro nesta questão, ou seja, se conseguirá ser referência para aquelas pessoas. "O líder de sucesso hoje é a pessoa que inspira as pessoas abaixo dele. Essas pessoas seguem seus planos", observa Bernardo.

8.Resistência aos desafios - com novas responsabilidades, os gerentes também vão ter necessariamente que enfrentar novos e freqüentes desafios. O problema é que grande parte das pessoas resiste a sair da zona de conforto, então, entre se manter em uma função estável ou passar para um cargo que invariavelmente novos e frequentes desafios serão colocados, elas preferem a primeira opção.

9.Medo de demissão - "Ao assumir um cargo de gerência, caso não haja o atendimento das expectativas, a pessoa não poderá ser despromovida, não se baixa salário, ela será demitida", avalia Lilia.

10. Maior impacto das suas decisões - quando se está em uma posição operacional, qualquer decisão errada pode ser facilmente corrigida, na maioria dos casos. Ao se tornar um gerente ou um diretor, um deslize pode impactar uma cadeia inteira de produção, pode gerar prejuízos enormes para a organização e nem todo mundo consegue lidar com esse tipo de pressão.


FONTE: ADMINISTRADORES, Disponível em:

 http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/veja-os-10-fatores-que-amedrontam-as-pessoas-na-hora-de-subir-de-posicao/48286/

domingo, 9 de outubro de 2011

Possível reestruturação do plano de carreira para os professores do DF

Plano de Carreira 2011

Estamos começando a discutir a reestruturação do nosso Plano de Carreira. Este é um momento de suma importância, pois é a partir deste debate que nós, companheiras e companheiros, construiremos, da maneira mais representativa possível, a Lei que norteará nossa profssão.
A diretoria do Sinpro acredita que o novo Plano de Carreira, que deverá ser votado até setembro de 2011 e implantado nos próximos três anos, deve proporcionar a almejada isonomia salarial com a carreira médica. E isso se dará por meio da incorporação de gratifcações, entre elas a Tidem, por exemplo. E, é claro, com a aplicação efetiva de todos os recursos previstos para fnanciamento da educação, como o Fundo Constitucional, os 25% da arrecadação de impostos do GDF, o Fundeb, entre outros.
O Conselho Nacional de Educação (CNE), elaborou um projeto de resolução em que traça algumas diretrizes para os planos de carreira e remuneração do magistério público. Entre outras recomendações aos governos, defende o “reconhecimento da importância da carreira dos profssionais do magistério público e o desenvolvimento de ações que visem à equiparação salarial com outras carreiras profssionais de formação semelhante”.
Ou seja, estamos num momento privilegiado para o debate da reestruturação. Temos que defnir políticas de formação e capacitação, padrões, paridade, sempre na perspectiva de uma carreira única de profssionais do magistério. Precisamos lutar para garantir investimento em educação pública e a valorização das educadoras e dos educadores do magistério público do DF.
De acordo com a referida resolução do CNE, são considerados profssionais do magistério aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de Educação Básica, em suas diversas etapas e modalidades (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profssional, Educação Indígena) com a formação mínima determinada pela legislação federal de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Nosso Plano, então, deve refetir os anseios desses profssionais. Essa é uma tarefa que cabe a cada um de nós. Faça suas sugestões no formulário que distribuímos no início da plenária ou preencher o formulário abaixo. Essas sugestões serão reunidas em uma conferência no dia 6 de agosto. A hora é essa, vamos juntos, fortes, determinados e mobilizados, construir o melhor Plano de Carreira que a nossa luta garantirá, com certeza. Participe!

Fonte: Sindicato dos Professores do Distrito Federal, Disponível em:
http://www.sinprodf.org.br/plano-de-carreira/

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vídeo sobre Planejamento de Carreira

Vejam esse vídeo sobre Planejamento de Carreira



Retirado do Portal Educação: http://www.youtube.com/watch?v=hpdTUW7s3Hg&hd=1

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Novo plano de carreira de PMs e Bombeiros inclui gratificação por risco

Thássia Alves - Agência Brasília - Fonte: http://www.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=91435

“A exigência do diploma quebra um paradigma. Seremos a primeira instituição que irá exigir a graduação de nível superior em todo país”

Valmir LemosSecretário de Segurança do DF
A reformulação da carreira de Policiais Militares e Bombeiros do Distrito Federal vai trazer duas importantes mudanças: a obrigatoriedade de diploma de ensino superior e a gratificação por risco de vida, antiga reivindicação da categoria. As mudanças estão cada vez mais próximas já que nesta quinta-feira (22), o projeto que trata do tema foi aprovado em segunda sessão extraordinária na Câmara dos Deputados. Com a aprovação, o PL vai para o Senado e, se aprovado sem modificações, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o plano, o diploma de ensino superior torna-se obrigatório para matrícula nos cursos de formação de policiais e bombeiros militares. Segundo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Valmir Lemos, este é um dos pontos mais importantes do projeto. “A exigência do diploma quebra um paradigma. Seremos a primeira instituição que irá exigir a graduação de nível superior em todo país”, disse Lemos.

O secretário acredita que com o efetivo de nível superior nas ruas, a segurança oferecida à população terá mais qualidade. “Cada vez mais esta área envolve estudos. Temos que lidar com dados, novas ferramentas e, principalmente, realizar atividades que envolvem respeito e direitos humanos. Quanto mais você frequenta os bancos escolares, mais você aprende sobre como a sociedade enxerga as áreas de atuação da polícia. Isto pode fazer diferença até na maneira de como um policial aborda uma pessoa em uma ronda a pé”, explicou.

A gratificação por risco de vida é um pedido antigo da categoria. Segundo o deputado federal Alberto Fraga, os policiais e bombeiros não terem a gratificação era injustificável. “Esta é uma conquista de anos. Enquanto discutíamos a matéria dois policiais foram baleados. Não existiam argumentos para justificar eles não terem o risco de vida”, afirmou Fraga. O deputado ressaltou ainda que em Brasília tanto a Polícia Civil e o Detran possuem a gratificação por risco de vida e, que por isso, não havia motivo para que a Polícia Militar e os Bombeiros não recebessem o mesmo benefício.

O pagamento da gratificação se inicia com R$ 250, em 2009, com incorporação de R$ 150 ao ano até o limite de R$ 1 mil em 2014. Para o deputado, os valores serem pagos em seis anos não diminui a importância da conquista. “Pode parecer ruim para muita gente, mas é preciso observar que a simbologia é importante. Afinal, esta conquista é para sempre”, considerou Fraga.

As normas de promoção também foram alteradas. Com a aprovação do plano de cargos, os policiais e bombeiros que tiverem mais de 30 anos de serviço serão promovidos, imediatamente e sem depender de vaga, para posto ou graduação superior. Caso não haja vaga, o recebimento da remuneração e os direitos relativos ao posto superior ficam assegurados. A medida deve promover diretamente oito mil policiais militares e quase cinco mil militares do Corpo de Bombeiros.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Entrevista com Mario Persona sobre Plano de Carreira


Mario Persona - Tecnicamente falando, um plano de carreira é uma série de passos que você deve tomar para atingir uma meta de carreira que tenha proposto para si mesmo. A concepção de um plano de carreira vem de uma época em que o mundo girava mais lento e as profissões não mudavam com a velocidade que mudam hoje. Portanto eu enxergo que hoje um plano é importante, mas não tanto quanto uma visão estratégica de mercado.

Quando saí da faculdade há 30 anos eu era arquiteto. Naquela época computadores pessoais eram ficção ou não passavam de experiências publicadas em revistas de hobbies eletrônicos. Na época arquitetos desenhavam em pranchetas com canetas de nanquim e cálculos estruturais eram feitos com o auxílio de réguas de cálculo ou, eventualmente, com alguma caríssima e limitadíssima calculadora das que começavam a surgir no mercado.

Por mais arrojado que fosse meu plano de carreira na época, ele jamais teria incluído as atividades que acabei exercendo ao longo da carreira. E como eu poderia, na década de 70, prever que na década de 90 eu seria diretor de comunicação e marketing de uma empresa de Tecnologia da Informação? Foi essa minha última atividade profissional antes de partir para uma carreira solo de consultor, palestrante e escritor. Nos anos 70 não existia Tecnologia da Informação, pelo menos como a conhecemos hoje, e quase ninguém falava em marketing.

Como definir seu plano de carreira?

Mario Persona - A maneira mais simples de se enxergar estratégia é pensar que você está em um ponto "A" e precisa atingir um ponto "B". Estratégia é o que deve ser feito para se chegar lá, o que nem sempre é uma linha reta. Aí entra a inteligência do estrategista em analisar as muitas variáveis envolvidas no processo e escolher aquela que melhor se aplica à situação. Quem costuma velejar sabe que para ir do ponto "A" ao "B" às vezes é preciso viajar em zigue-zague para aproveitar melhor os ventos. Porém, a idéia de pontos "A" e "B" é apenas uma ilustração simples, mas nem sempre reflete a realidade. 

Há situações em que a melhor estratégia é não ir ao ponto "B" ou até mesmo partir para outra carreira. Mas como você iria imaginar que em seu futuro existiriam pontos "C" ou "D"? Uma boa estratégia não pode partir de premissas imutáveis e precisa levar em conta as possibilidades. Infelizmente muitos profissionais traçam uma estratégia do tipo "Quando crescer quero ser motorneiro de bonde". Aí os bondes desaparecem e ele fica a ver navios.

Seu plano de carreira deve acompanhar você por toda sua vida?

Mario Persona - Não é o plano que deve acompanhar o profissional, mas a visão estratégica de sua carreira, porque o mercado vai mudar muito rapidamente. Quem começa uma faculdade pode encontrar a profissão que escolheu completamente diferente quando sair da escola 4 ou 5 anos depois. Antigamente fazíamos planos para vinte anos, depois para dez, depois para cinco, para três... Hoje um terrorista qualquer assume o controle de um avião e muda o mundo em questão de minutos. A melhor estratégia hoje é a estratégia da mudança contínua, ou melhor, da prontidão para a mudança.

Como se organizar e planejar todas as atividades a serem cumpridas?

Mario Persona - Não existe uma receita ou, pelo menos, eu não uso uma do tipo "em 2008 vou fazer isso, em 2009 vou fazer aquilo, em 2010 viajarei a tal lugar..." Minhas listas são muito momentâneas porque não sei o dia de amanhã. Mas vivo olhando para as possibilidades. O profissional deve avaliar se o seu planejamento não está engessando sua carreira. O gesso é sempre um problema para qualquer negócio. Pessoas engessadas demoram a se mover ou têm movimentos que estão fora de seu alcance simplesmente porque não foram previstos. É bom traçar uma rota, mas se perceber que há um desvio à frente, não vá atropelar os cavaletes de sinalização só porque já está com sua rota traçada.

Antes de fazer um plano de carreira é necessário definir qual seu objetivo profissional?

Mario Persona - Sim, e é aí que está a arte do negócio. Se eu decidir que quero ser dentista para tratar de cáries, posso encontrar um futuro onde as pessoas não têm mais problemas de cáries. Se eu ampliar um pouco mais meu objetivo, talvez possa encontrar um futuro um pouco melhor para trabalhar com a estética da boca de meus clientes. Mas aí posso também descobrir que todo mundo teve a mesma idéia e o mercado está extremamente competitivo. 

Porém, se eu abrir um pouco mais meu leque, posso decidir que minha área de atuação será a saúde bucal, e acabar sendo proprietário de uma revenda de produtos para dentistas, ou fabricante de equipamentos ou, quem sabe, pesquisador na área de novos materiais. É neste sentido que falo que devemos estar abertos às possibilidades.

Como usar experiências profissionais de empregos passados no atual, mesmo que estes não tenham as mesmas características e você não desempenhe as mesmas funções?

Mario Persona - Há coisas que são comuns a todas as profissões. Por exemplo, você precisa ter uma visão de marketing para qualquer atividade que exercer. Você precisa ter noções de finanças, de contratação e relacionamento com pessoas, visão organizacional, conhecimento de vendas e negociação. É enorme o número de atividades que você encontra em todas as empresas e essa experiência pode ser transportada para sua carreira em diferentes segmentos. Muitos profissionais são completamente alheios a isso. Enquanto não trabalham na profissão exata que escolheram, acham que não há nada a aprender ali. É preciso entender que em qualquer atividade podemos encontrar atividades análogas cujos conceitos podem ser aplicados em outras atividades. As grandes invenções vieram de grandes analogias. Alguém viu uma chaleira e inventou a máquina a vapor.

Como obter mais facilidade em se comunicar profissionalmente e ter maior poder de decisão e administração?

Mario Persona - Andar de bicicleta a gente aprende andando. Comunicar-se é algo que aprendemos nos comunicando. Você pode ler todos os livros de comunicação, mas se não praticar, não sairá do lugar. Muitos alegam que são tímidos, que não sabem falar, que isso e aquilo, mas a comunicação exige uma atuação, exige que você incorpore uma personagem comunicativa, como se estivesse no teatro. Um ator representa diferentes papéis em sua vida artística, e pode não ser coisa alguma dos papéis que representou. Assim é com a comunicação. É preciso representar, porque ela é uma necessidade vital para o profissional. Obviamente alguns terão melhor talento, e outros nem precisarão representar porque ser comunicativo faz parte de sua natureza.

Quanto a poder de decisão e administração, vale a mesma regra, porém como envolve conseqüências mais amplas e sérias, é bom lembrar que nem todas as pessoas têm condições de decidir e administrar. É por isso que em todas as épocas as tribos tiveram chefes, os exércitos comandantes e os países reis ou presidentes. Alguém sempre precisará estar no poder para que as coisas funcionem. Se não tenho jeito para administrar, é melhor que deixe isso para quem está mais apto e procure me aperfeiçoar naquilo que está dentro de minhas competências. As conseqüências de uma comunicação deficiente podem prejudicar a carreira apenas do profissional, mas as conseqüências de uma má administração têm um impacto mais amplo.

Como conquistar um cargo melhor?

Mario Persona - Depende do que o profissional considera um cargo melhor. Para algumas pessoas ganhar mais é progredir profissionalmente. Para outras, é fazer aquilo que gosta. Há ainda quem goste mesmo é dos títulos, do tapinha nas costas, da placa com seu nome na porta da sala, da vaga reservada no estacionamento da empresa. Varia muito de pessoa para pessoa. Em qualquer situação, o caminho é sempre procurar ser o melhor naquilo que você faz. 

Porém, geralmente não são os que melhor executam algo que ganham mais, se a meta for dinheiro, mas os melhores em detectar oportunidades ou administrar para que outros façam o que ele quer que seja feito. Na opção "cargo melhor é ganhar mais", quanto mais distante você estiver da realização tangível ou de fazer as coisas, maior será sua receita. 

É simples perceber isso. Basta observar a pirâmide organizacional: os que estão no topo ganham mais e fazem menos, em termos de coisas tangíveis, ou seja, trabalham mais com o cérebro do que com as mãos. Até entre os países acontece isso. Os mais ricos são os donos das patentes e dos copyrights. Os que transformam essas patentes em produtos tangíveis são mais pobres.

Quais são os requisitos necessários para cumprir seu plano de carreira?

Mario Persona - Se por "plano de carreira" você entendeu que o melhor plano é, na verdade, uma visão e disposição para mudanças constantes, então os requisitos são a falta de um engessamento que dificulte essas mudanças. Há porém outras opções para planos de carreira, como prestar um concurso público e ter um cargo público como sua meta. Há pessoas que se dão muito bem nesse sentido e são felizes. 

Outras têm como objetivo, não uma carreira, mas o fim dela, ou uma aposentadoria. Essas são as que estão na pior situação, porque vão passar a vida fazendo mal o que fazem, azedando a vida de todo mundo ao redor, de olho no dia em que poderão ficar sem fazer nada. São pessoas avessas ao trabalho e que acreditam que a melhor meta é parar de trabalhar e virar revestimento de sofá. Esse é um plano que não sugiro.

Entrevista concedida à agência MidiaWeb em 19/11/2007 para uma matéria sobre plano de carreira para o site de um de seus clientes.

Entrevistas como esta costumam ser feitas para a elaboração de matérias, portanto nem tudo acaba publicado. Eventualmente são aproveitadas apenas algumas frases a título de declarações do entrevistado. Para não perder o que disse na hora e posso nunca mais conseguir dizer, costumo gravar ou dar entrevistas por escrito. A íntegra do que foi falado você encontra aqui. Se achar que este texto pode ajudar alguém, use o formulário abaixo para enviar.

Mario Persona é consultor, escritor e palestrante. Veja em www.mariopersona.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Qual é seu plano de carreira?


Há dois tipos de pessoas nas empresas: as que vivem do plano de carreira que a empresa lhes oferece e as que constroem o seu próprio plano.
Em qual destes grupos você está? A resposta a esta pergunta define suas possibilidades futuras.
Dependendo do tamanho e da filosofia da empresa para a qual você aluga seu tempo, cérebro e talento, ela possuirá ou não um plano de carreira. Claro que as melhores empresas, independentemente do seu tamanho, têm pelo menos uma clara orientação neste sentido. Afinal, se você tem talento e é empreendedor(a), só continuará trabalhando para ela se as perspectivas futuras forem bastante interessantes.
Suponha que você trabalhe em uma empresa que, entre outros benefícios, lhe oferece um excelente plano de carreira. Minha pergunta é:
Será que você não tem um plano melhor?
O que eu quero dizer com isso é que os planos de carreira oferecidos pelas empresas se baseiam em uma ótica linear de oportunidades, ou seja, eles pressupõem que você vai, ao longo do tempo, galgando condições melhores à medida que evolui como profissional. Estes planos, necessariamente consideram um tipo de expectativa com relação à velocidade com que você aprende e a que cargos você poderá chegar tendo como pré-requisito sua posição atual. Isto é lógico e compreensível, mas muito embora estes planos possam ser excelentes, eu volto a lhe perguntar:
Será que você não tem um plano melhor?
Será que você não pode aprender mais rápido e ousar posições mais elevadas dentro da organização? Será que você, ao contrário de seguir um plano linear não pode dar uma espécie de salto quântico?
Existem muitos planos para a sua carreira: seu marido ou esposa tem um que consideram o ideal para você. Seu chefe tem outro, seus colegas de trabalho têm outro, a empresa, institucionalmente, prevê um modelo, e assim sucessivamente, mas...
Será que você não tem um plano melhor?
Todos podem observar de o­nde você vai partir, mas pouquíssimos podem imaginar o­nde você pode chegar, e isto inclui você!
Em 1868, nascia em plena Inglaterra vitoriana, conhecida por seu exacerbado conservadorismo, uma mulher chamada Gertrude Bell. A sociedade vitoriana tinha um “plano de carreira” para ela. Caso Gertrude se permitisse tornar produto do meio em que vivia, seria uma dama recatada, sexualmente reprimida e sem nenhuma expressão política. Mas Gertrudes ousou e elaborou um plano melhor tornando-se a primeira mulher a receber o prêmio de primeiro lugar em História Moderna da Universidade de Oxford, e ainda:
  • Deu a volta ao mundo duas vezes.
  • Era esgrimista de primeira categoria e Montanhista.
  • Foi a primeira mulher a escalar o Engelhorn na Suíça.
  • Aos 23 anos de idade visitou a Pérsia desenvolvendo fluência no idioma, estudou antropologia e realizou inúmeras descobertas arqueológicas.
  • Durante a Primeira Guerra Mundial, por ser profunda conhecedora do universo árabe, foi designada para o Serviço de Inteligência Britânica.
  • Tomou parte na força expedicionária da Mesopotâmia.
  • Foi indicada por Winston Churchill como Secretária de Assuntos Orientais junto à Comissão do Alto Comando no Iraque.
  • Foi a única mulher a participar da conferência no Cairo sobre o futuro da Mesopotâmia (Irã e Iraque).

Gertrude ousou não seguir o “plano de carreira” que a sociedade vitoriana oferecia às suas mulheres. Gertrude preferiu escrever uma nova história a ler a roteiro que lhe ofereciam.
Ninguém poderia imaginar aonde ela chegaria, nem mesmo ela. Ela deu verdadeiros saltos quânticos, e passou por cima de inúmeros homens brilhantes - que seguiam seu plano de carreira político e acadêmico - e da imensa maioria das mulheres da sua época.
Gertrude deu a si mesmo alternativas, ousou construir seu próprio plano de vida seguindo seu coração, e não modelos pré-estabelecidos.
Seguir um plano de carreira pode significar para algumas pessoas não atingir na plenitude o seu potencial, deixando de escrever sua própria história para adaptar-se a um modelo desenvolvido por outras pessoas. Pode significar estacionar na gerência enquanto você tem competência para a presidência,. Neste caso todos perdem!
As empresas oferecem um plano de carreira para que você saiba que ela se preocupa com o seu futuro profissional, mas isto não quer dizer que esta alternativa seja a única e nem a melhor, é apenas uma das inúmeras possibilidades.
Trabalhe buscando a excelência e a alta performance, ampliando seus horizontes e buscando intensamente a sua auto-realização.
Considere o plano de carreira oferecido pela empresa como a expectativa linear do desenvolvimento da sua carreira, mas dedique-se a realizar seu salto quântico, superando as melhores expectativas a seu respeito e, jamais esqueça a cada conquista de considerar que:
Com certeza você tem um plano ainda melhor!

Carlos Hilsdorf
Considerado pelo mercado empresarial um dos 10 melhores palestrantes do Brasil. Economista, Pós-Graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero (VEJA, “Guia de Carreira”, Ed. 1832). Referência nacional em desenvolvimento humano.
Para maiores informações, visite: www.carloshilsdorf.com.br
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