segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vídeo sobre Planejamento de Carreira

Vejam esse vídeo sobre Planejamento de Carreira



Retirado do Portal Educação: http://www.youtube.com/watch?v=hpdTUW7s3Hg&hd=1

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Novo plano de carreira de PMs e Bombeiros inclui gratificação por risco

Thássia Alves - Agência Brasília - Fonte: http://www.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=91435

“A exigência do diploma quebra um paradigma. Seremos a primeira instituição que irá exigir a graduação de nível superior em todo país”

Valmir LemosSecretário de Segurança do DF
A reformulação da carreira de Policiais Militares e Bombeiros do Distrito Federal vai trazer duas importantes mudanças: a obrigatoriedade de diploma de ensino superior e a gratificação por risco de vida, antiga reivindicação da categoria. As mudanças estão cada vez mais próximas já que nesta quinta-feira (22), o projeto que trata do tema foi aprovado em segunda sessão extraordinária na Câmara dos Deputados. Com a aprovação, o PL vai para o Senado e, se aprovado sem modificações, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o plano, o diploma de ensino superior torna-se obrigatório para matrícula nos cursos de formação de policiais e bombeiros militares. Segundo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Valmir Lemos, este é um dos pontos mais importantes do projeto. “A exigência do diploma quebra um paradigma. Seremos a primeira instituição que irá exigir a graduação de nível superior em todo país”, disse Lemos.

O secretário acredita que com o efetivo de nível superior nas ruas, a segurança oferecida à população terá mais qualidade. “Cada vez mais esta área envolve estudos. Temos que lidar com dados, novas ferramentas e, principalmente, realizar atividades que envolvem respeito e direitos humanos. Quanto mais você frequenta os bancos escolares, mais você aprende sobre como a sociedade enxerga as áreas de atuação da polícia. Isto pode fazer diferença até na maneira de como um policial aborda uma pessoa em uma ronda a pé”, explicou.

A gratificação por risco de vida é um pedido antigo da categoria. Segundo o deputado federal Alberto Fraga, os policiais e bombeiros não terem a gratificação era injustificável. “Esta é uma conquista de anos. Enquanto discutíamos a matéria dois policiais foram baleados. Não existiam argumentos para justificar eles não terem o risco de vida”, afirmou Fraga. O deputado ressaltou ainda que em Brasília tanto a Polícia Civil e o Detran possuem a gratificação por risco de vida e, que por isso, não havia motivo para que a Polícia Militar e os Bombeiros não recebessem o mesmo benefício.

O pagamento da gratificação se inicia com R$ 250, em 2009, com incorporação de R$ 150 ao ano até o limite de R$ 1 mil em 2014. Para o deputado, os valores serem pagos em seis anos não diminui a importância da conquista. “Pode parecer ruim para muita gente, mas é preciso observar que a simbologia é importante. Afinal, esta conquista é para sempre”, considerou Fraga.

As normas de promoção também foram alteradas. Com a aprovação do plano de cargos, os policiais e bombeiros que tiverem mais de 30 anos de serviço serão promovidos, imediatamente e sem depender de vaga, para posto ou graduação superior. Caso não haja vaga, o recebimento da remuneração e os direitos relativos ao posto superior ficam assegurados. A medida deve promover diretamente oito mil policiais militares e quase cinco mil militares do Corpo de Bombeiros.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Entrevista com Mario Persona sobre Plano de Carreira


Mario Persona - Tecnicamente falando, um plano de carreira é uma série de passos que você deve tomar para atingir uma meta de carreira que tenha proposto para si mesmo. A concepção de um plano de carreira vem de uma época em que o mundo girava mais lento e as profissões não mudavam com a velocidade que mudam hoje. Portanto eu enxergo que hoje um plano é importante, mas não tanto quanto uma visão estratégica de mercado.

Quando saí da faculdade há 30 anos eu era arquiteto. Naquela época computadores pessoais eram ficção ou não passavam de experiências publicadas em revistas de hobbies eletrônicos. Na época arquitetos desenhavam em pranchetas com canetas de nanquim e cálculos estruturais eram feitos com o auxílio de réguas de cálculo ou, eventualmente, com alguma caríssima e limitadíssima calculadora das que começavam a surgir no mercado.

Por mais arrojado que fosse meu plano de carreira na época, ele jamais teria incluído as atividades que acabei exercendo ao longo da carreira. E como eu poderia, na década de 70, prever que na década de 90 eu seria diretor de comunicação e marketing de uma empresa de Tecnologia da Informação? Foi essa minha última atividade profissional antes de partir para uma carreira solo de consultor, palestrante e escritor. Nos anos 70 não existia Tecnologia da Informação, pelo menos como a conhecemos hoje, e quase ninguém falava em marketing.

Como definir seu plano de carreira?

Mario Persona - A maneira mais simples de se enxergar estratégia é pensar que você está em um ponto "A" e precisa atingir um ponto "B". Estratégia é o que deve ser feito para se chegar lá, o que nem sempre é uma linha reta. Aí entra a inteligência do estrategista em analisar as muitas variáveis envolvidas no processo e escolher aquela que melhor se aplica à situação. Quem costuma velejar sabe que para ir do ponto "A" ao "B" às vezes é preciso viajar em zigue-zague para aproveitar melhor os ventos. Porém, a idéia de pontos "A" e "B" é apenas uma ilustração simples, mas nem sempre reflete a realidade. 

Há situações em que a melhor estratégia é não ir ao ponto "B" ou até mesmo partir para outra carreira. Mas como você iria imaginar que em seu futuro existiriam pontos "C" ou "D"? Uma boa estratégia não pode partir de premissas imutáveis e precisa levar em conta as possibilidades. Infelizmente muitos profissionais traçam uma estratégia do tipo "Quando crescer quero ser motorneiro de bonde". Aí os bondes desaparecem e ele fica a ver navios.

Seu plano de carreira deve acompanhar você por toda sua vida?

Mario Persona - Não é o plano que deve acompanhar o profissional, mas a visão estratégica de sua carreira, porque o mercado vai mudar muito rapidamente. Quem começa uma faculdade pode encontrar a profissão que escolheu completamente diferente quando sair da escola 4 ou 5 anos depois. Antigamente fazíamos planos para vinte anos, depois para dez, depois para cinco, para três... Hoje um terrorista qualquer assume o controle de um avião e muda o mundo em questão de minutos. A melhor estratégia hoje é a estratégia da mudança contínua, ou melhor, da prontidão para a mudança.

Como se organizar e planejar todas as atividades a serem cumpridas?

Mario Persona - Não existe uma receita ou, pelo menos, eu não uso uma do tipo "em 2008 vou fazer isso, em 2009 vou fazer aquilo, em 2010 viajarei a tal lugar..." Minhas listas são muito momentâneas porque não sei o dia de amanhã. Mas vivo olhando para as possibilidades. O profissional deve avaliar se o seu planejamento não está engessando sua carreira. O gesso é sempre um problema para qualquer negócio. Pessoas engessadas demoram a se mover ou têm movimentos que estão fora de seu alcance simplesmente porque não foram previstos. É bom traçar uma rota, mas se perceber que há um desvio à frente, não vá atropelar os cavaletes de sinalização só porque já está com sua rota traçada.

Antes de fazer um plano de carreira é necessário definir qual seu objetivo profissional?

Mario Persona - Sim, e é aí que está a arte do negócio. Se eu decidir que quero ser dentista para tratar de cáries, posso encontrar um futuro onde as pessoas não têm mais problemas de cáries. Se eu ampliar um pouco mais meu objetivo, talvez possa encontrar um futuro um pouco melhor para trabalhar com a estética da boca de meus clientes. Mas aí posso também descobrir que todo mundo teve a mesma idéia e o mercado está extremamente competitivo. 

Porém, se eu abrir um pouco mais meu leque, posso decidir que minha área de atuação será a saúde bucal, e acabar sendo proprietário de uma revenda de produtos para dentistas, ou fabricante de equipamentos ou, quem sabe, pesquisador na área de novos materiais. É neste sentido que falo que devemos estar abertos às possibilidades.

Como usar experiências profissionais de empregos passados no atual, mesmo que estes não tenham as mesmas características e você não desempenhe as mesmas funções?

Mario Persona - Há coisas que são comuns a todas as profissões. Por exemplo, você precisa ter uma visão de marketing para qualquer atividade que exercer. Você precisa ter noções de finanças, de contratação e relacionamento com pessoas, visão organizacional, conhecimento de vendas e negociação. É enorme o número de atividades que você encontra em todas as empresas e essa experiência pode ser transportada para sua carreira em diferentes segmentos. Muitos profissionais são completamente alheios a isso. Enquanto não trabalham na profissão exata que escolheram, acham que não há nada a aprender ali. É preciso entender que em qualquer atividade podemos encontrar atividades análogas cujos conceitos podem ser aplicados em outras atividades. As grandes invenções vieram de grandes analogias. Alguém viu uma chaleira e inventou a máquina a vapor.

Como obter mais facilidade em se comunicar profissionalmente e ter maior poder de decisão e administração?

Mario Persona - Andar de bicicleta a gente aprende andando. Comunicar-se é algo que aprendemos nos comunicando. Você pode ler todos os livros de comunicação, mas se não praticar, não sairá do lugar. Muitos alegam que são tímidos, que não sabem falar, que isso e aquilo, mas a comunicação exige uma atuação, exige que você incorpore uma personagem comunicativa, como se estivesse no teatro. Um ator representa diferentes papéis em sua vida artística, e pode não ser coisa alguma dos papéis que representou. Assim é com a comunicação. É preciso representar, porque ela é uma necessidade vital para o profissional. Obviamente alguns terão melhor talento, e outros nem precisarão representar porque ser comunicativo faz parte de sua natureza.

Quanto a poder de decisão e administração, vale a mesma regra, porém como envolve conseqüências mais amplas e sérias, é bom lembrar que nem todas as pessoas têm condições de decidir e administrar. É por isso que em todas as épocas as tribos tiveram chefes, os exércitos comandantes e os países reis ou presidentes. Alguém sempre precisará estar no poder para que as coisas funcionem. Se não tenho jeito para administrar, é melhor que deixe isso para quem está mais apto e procure me aperfeiçoar naquilo que está dentro de minhas competências. As conseqüências de uma comunicação deficiente podem prejudicar a carreira apenas do profissional, mas as conseqüências de uma má administração têm um impacto mais amplo.

Como conquistar um cargo melhor?

Mario Persona - Depende do que o profissional considera um cargo melhor. Para algumas pessoas ganhar mais é progredir profissionalmente. Para outras, é fazer aquilo que gosta. Há ainda quem goste mesmo é dos títulos, do tapinha nas costas, da placa com seu nome na porta da sala, da vaga reservada no estacionamento da empresa. Varia muito de pessoa para pessoa. Em qualquer situação, o caminho é sempre procurar ser o melhor naquilo que você faz. 

Porém, geralmente não são os que melhor executam algo que ganham mais, se a meta for dinheiro, mas os melhores em detectar oportunidades ou administrar para que outros façam o que ele quer que seja feito. Na opção "cargo melhor é ganhar mais", quanto mais distante você estiver da realização tangível ou de fazer as coisas, maior será sua receita. 

É simples perceber isso. Basta observar a pirâmide organizacional: os que estão no topo ganham mais e fazem menos, em termos de coisas tangíveis, ou seja, trabalham mais com o cérebro do que com as mãos. Até entre os países acontece isso. Os mais ricos são os donos das patentes e dos copyrights. Os que transformam essas patentes em produtos tangíveis são mais pobres.

Quais são os requisitos necessários para cumprir seu plano de carreira?

Mario Persona - Se por "plano de carreira" você entendeu que o melhor plano é, na verdade, uma visão e disposição para mudanças constantes, então os requisitos são a falta de um engessamento que dificulte essas mudanças. Há porém outras opções para planos de carreira, como prestar um concurso público e ter um cargo público como sua meta. Há pessoas que se dão muito bem nesse sentido e são felizes. 

Outras têm como objetivo, não uma carreira, mas o fim dela, ou uma aposentadoria. Essas são as que estão na pior situação, porque vão passar a vida fazendo mal o que fazem, azedando a vida de todo mundo ao redor, de olho no dia em que poderão ficar sem fazer nada. São pessoas avessas ao trabalho e que acreditam que a melhor meta é parar de trabalhar e virar revestimento de sofá. Esse é um plano que não sugiro.

Entrevista concedida à agência MidiaWeb em 19/11/2007 para uma matéria sobre plano de carreira para o site de um de seus clientes.

Entrevistas como esta costumam ser feitas para a elaboração de matérias, portanto nem tudo acaba publicado. Eventualmente são aproveitadas apenas algumas frases a título de declarações do entrevistado. Para não perder o que disse na hora e posso nunca mais conseguir dizer, costumo gravar ou dar entrevistas por escrito. A íntegra do que foi falado você encontra aqui. Se achar que este texto pode ajudar alguém, use o formulário abaixo para enviar.

Mario Persona é consultor, escritor e palestrante. Veja em www.mariopersona.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Qual é seu plano de carreira?


Há dois tipos de pessoas nas empresas: as que vivem do plano de carreira que a empresa lhes oferece e as que constroem o seu próprio plano.
Em qual destes grupos você está? A resposta a esta pergunta define suas possibilidades futuras.
Dependendo do tamanho e da filosofia da empresa para a qual você aluga seu tempo, cérebro e talento, ela possuirá ou não um plano de carreira. Claro que as melhores empresas, independentemente do seu tamanho, têm pelo menos uma clara orientação neste sentido. Afinal, se você tem talento e é empreendedor(a), só continuará trabalhando para ela se as perspectivas futuras forem bastante interessantes.
Suponha que você trabalhe em uma empresa que, entre outros benefícios, lhe oferece um excelente plano de carreira. Minha pergunta é:
Será que você não tem um plano melhor?
O que eu quero dizer com isso é que os planos de carreira oferecidos pelas empresas se baseiam em uma ótica linear de oportunidades, ou seja, eles pressupõem que você vai, ao longo do tempo, galgando condições melhores à medida que evolui como profissional. Estes planos, necessariamente consideram um tipo de expectativa com relação à velocidade com que você aprende e a que cargos você poderá chegar tendo como pré-requisito sua posição atual. Isto é lógico e compreensível, mas muito embora estes planos possam ser excelentes, eu volto a lhe perguntar:
Será que você não tem um plano melhor?
Será que você não pode aprender mais rápido e ousar posições mais elevadas dentro da organização? Será que você, ao contrário de seguir um plano linear não pode dar uma espécie de salto quântico?
Existem muitos planos para a sua carreira: seu marido ou esposa tem um que consideram o ideal para você. Seu chefe tem outro, seus colegas de trabalho têm outro, a empresa, institucionalmente, prevê um modelo, e assim sucessivamente, mas...
Será que você não tem um plano melhor?
Todos podem observar de o­nde você vai partir, mas pouquíssimos podem imaginar o­nde você pode chegar, e isto inclui você!
Em 1868, nascia em plena Inglaterra vitoriana, conhecida por seu exacerbado conservadorismo, uma mulher chamada Gertrude Bell. A sociedade vitoriana tinha um “plano de carreira” para ela. Caso Gertrude se permitisse tornar produto do meio em que vivia, seria uma dama recatada, sexualmente reprimida e sem nenhuma expressão política. Mas Gertrudes ousou e elaborou um plano melhor tornando-se a primeira mulher a receber o prêmio de primeiro lugar em História Moderna da Universidade de Oxford, e ainda:
  • Deu a volta ao mundo duas vezes.
  • Era esgrimista de primeira categoria e Montanhista.
  • Foi a primeira mulher a escalar o Engelhorn na Suíça.
  • Aos 23 anos de idade visitou a Pérsia desenvolvendo fluência no idioma, estudou antropologia e realizou inúmeras descobertas arqueológicas.
  • Durante a Primeira Guerra Mundial, por ser profunda conhecedora do universo árabe, foi designada para o Serviço de Inteligência Britânica.
  • Tomou parte na força expedicionária da Mesopotâmia.
  • Foi indicada por Winston Churchill como Secretária de Assuntos Orientais junto à Comissão do Alto Comando no Iraque.
  • Foi a única mulher a participar da conferência no Cairo sobre o futuro da Mesopotâmia (Irã e Iraque).

Gertrude ousou não seguir o “plano de carreira” que a sociedade vitoriana oferecia às suas mulheres. Gertrude preferiu escrever uma nova história a ler a roteiro que lhe ofereciam.
Ninguém poderia imaginar aonde ela chegaria, nem mesmo ela. Ela deu verdadeiros saltos quânticos, e passou por cima de inúmeros homens brilhantes - que seguiam seu plano de carreira político e acadêmico - e da imensa maioria das mulheres da sua época.
Gertrude deu a si mesmo alternativas, ousou construir seu próprio plano de vida seguindo seu coração, e não modelos pré-estabelecidos.
Seguir um plano de carreira pode significar para algumas pessoas não atingir na plenitude o seu potencial, deixando de escrever sua própria história para adaptar-se a um modelo desenvolvido por outras pessoas. Pode significar estacionar na gerência enquanto você tem competência para a presidência,. Neste caso todos perdem!
As empresas oferecem um plano de carreira para que você saiba que ela se preocupa com o seu futuro profissional, mas isto não quer dizer que esta alternativa seja a única e nem a melhor, é apenas uma das inúmeras possibilidades.
Trabalhe buscando a excelência e a alta performance, ampliando seus horizontes e buscando intensamente a sua auto-realização.
Considere o plano de carreira oferecido pela empresa como a expectativa linear do desenvolvimento da sua carreira, mas dedique-se a realizar seu salto quântico, superando as melhores expectativas a seu respeito e, jamais esqueça a cada conquista de considerar que:
Com certeza você tem um plano ainda melhor!

Carlos Hilsdorf
Considerado pelo mercado empresarial um dos 10 melhores palestrantes do Brasil. Economista, Pós-Graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero (VEJA, “Guia de Carreira”, Ed. 1832). Referência nacional em desenvolvimento humano.
Para maiores informações, visite: www.carloshilsdorf.com.br
TWITTERwww.twitter.com/carloshilsdorf

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Como fazer o seu plano de carreira



O Plano de Carreira pode ser trabalhado a partir da necessidade do desenvolvimento de competências, habilidades e comportamentos apropriados, levando o indivíduo a atender as necessidades impostas pelo mercado de trabalho.
Percebe-se portanto a importância do Plano de Carreira na vida profissional do indivíduo, mas como salienta Dutra (1996), há por parte das pessoas, uma natural resistência ao planejamento de suas vidas profissionais, tanto pelo fato de encararem a trilha profissional como algo dado, quanto pelo fato de não terem tido qualquer estímulo ao longo de suas vidas.
Um bom profissional tem sempre os seus objetivos profissionais bem definidos. Naturalmente que é necessário alguma flexibilidade, mas a "organização de objetivos" é uma excelente ajuda para alcançar as suas metas de carreira. Daremos algumas dicas de como começar a planejar a sua vida profissional. depois, basta por o seu plano de carreira  em prática!
Comece por tomar notas de todos os dados que considerar relevantes para seu plano de carreira, e defina alguns dos tópicos mais relevantes. Só depois de ter uma boa base de idéias em rascunho, deverá começar a avaliar as informações recolhidas.
Reflita sobre os seus objetivos de carreira e analise que competências suas o vão ajudar a atingir este objetivo. Paralelamente, tome nota dos aspectos que precisa desenvolver.
Pense nas suas experiências profissionais anteriores e veja de que forma pode aproveitar estas vivências na sua atual função. Este "regresso ao passado" deverá ser aproveitado para analisar todos os motivos que o levaram a apostar em determinada empresa, ou, pelo contrário, as razões que o levaram a sair. Poderá anotar também quais as decisões que gostaria de nunca ter tomado, e os motivos pelos quais está arrependido de forma a que não volte a repetir os mesmos erros.
Preocupe-se com os comportamentos/atitudes que influenciam - positiva ou negativamente - o seu desenvolvimento profissional e o seu relacionamento com os outros. Tente avaliar o seu estilo de comunicação, de decisão, administração do tempo, solução de problemas, organização, etc.
Considere a sua situação profissional atual e veja de que forma poderá desenvolver-se. Esta fase é de extrema importância para o desenvolvimento de seu plano de carreira  e serão valiosos os contatos com os seus pares, superiores e subordinados que lhe podem dar outras perspectivas do seu trabalho. Faça uma listagem do que mais lhe agrada na sua atual situação (o ambiente de trabalho, as principais responsabilidades, por exemplo) e do que gostaria que fosse diferente (as tarefas rotineiras, as perspectivas de evolução dentro da empresa, etc.) dando uma pontuação a cada um deste itens por ordem de importância.
Releia o seu plano de carreira. Veja se de há algum ponto que gostaria de alterar ou acrescentar. Não se esqueça que o seu plano deverá acompanhá-lo ao longo da sua vida profissional, pelo que deve ter uma estrutura flexível e adaptar-se a diferentes situações.


Fonte: Portal Educação
http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/7848/como-fazer-o-seu-plano-de-carreira



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vantagens do Plano de Carreira

No contexto de competitividade e incerteza em que estamos, as empresas procuram reter os melhores profissionais e motivar os colaboradores. Os colaboradores, por sua vez, querem sentir-se motivados e progredir na carreira, sendo uma mais-valia para si próprios e para as empresas em que trabalham. No entanto, na realidade, isto nem sempre acontece. Parece que se rema contra a maré, que se quer que assim seja mas que tal não acontece. 

Há uma ferramenta de trabalho que ajuda muito a solucionar esta questão. Não é mágica, mas quase! O plano de carreira. O plano de carreira faz com que os profissionais se sintam motivados a crescer e se empenhem no trabalho, pois sabem o que os espera se assim agirem. Também ficam mais comprometidos com a empresa, pois conhecem as perspectivas de progressão que têm e sabem que não estão estagnados, que não estão condenados a não “passar da cepa torta”. Para as empresas, é uma forma de tirar o melhor partido dos colaboradores, proporcionando uma melhor e mais consciente selecção interna de pessoal e a intensificação da relação da empresa com o colaborador.É uma ferramenta que fomenta a vontade de ter melhor desempenho, que ajuda a obtenção de eficácia e eficiência e que ali os interesses da empresa e os interesses do colaborador, atendendo às expectativas de ambas as partes e indo de encontro à visão e à missão da organização, trazendo benefícios e maior facilidade em alcançar objectivos.Se é responsável por uma empresa, não negligencie esta oportunidade! Se é colaborador e não tem plano de carreira, saiba que tem de ter! Fale disso na empresa. Se não for ouvido, faça o seu próprio plano de carreira, defina os seus objectivos e não se desvie do foco. Em última instância, cada um é o gestor da sua própria carreira.

Fonte: Blog Práticas Empresariais

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Plano de Carreira - Para que serve?


Por Nestor de Almeida

O plano de carreira tem por objetivo colocar a pessoa nos trilhos do sucesso pessoal, profissional, familiar e comunitário, programando, assim, o crescimento nas quatro áreas de maneira eficaz. Ele possibilita programar o tempo necessário para alcançar os objetivos e avaliar se os conhecimentos são suficientes ou não para realizar os projetos. Se não for, onde e quando buscá-lo? Do que precisa abrir mão, no presente ou no futuro, para tornar real os sonhos? Investir mais ou menos energias em determinado momento, ajuda a conhecer tendências do mercado futuro e se programar para ser bem sucedido nas mudanças. O plano de carreira ajuda a pessoa a ter controle sobre sua própria vida evitando que perca tempo, conhecimentos, dinheiro, energias com que não vai trazes os resultados esperados. Para a empresa: diminui riscos, rotatividade, funcionarios motivados, aumenta a produtividade, qualidades dos serviços e ganhos financeiros entre outras coisas.

 Quando elaborar um plano de carreira?
 1º - Quando não se definiu o que almeja na vida, em que mercado trabalhar, qual curso fazer, qual profissão seguir para o resto da vida útil. Ou ainda, aquele que passou por uma decepção profissional e quer encontrar uma nova carreira ou busca ter seu negocio próprio...
2º- Quando a pessoa que trabalhou por vários anos em um seguimento do mercado e perdeu o emprego por motivo de idade ou por ser uma profissão que esta a caminha da extinção; a pessoa que tenha dificuldade de se recolocar na mesma atividade e por isso busca uma nova profissão...
3º- quando uma pessoa trabalhou algum tempo em uma empresa e pretende mudar de departamento ou cargo dentro da própria empresa e tem encontrado dificuldades para alcançar seus objetivos dentro da empresa ou organizar-se para abrir e administrar um negocio próprio paralelo à sua atividade na empresa, se preparar para mudar de emprego...
4ª- Quando se tem seu próprio negocio, mas não esta progredindo como gostaria; quem tem sua empresa bem sucedida e pretende buscar uma segunda opção no mercado, ou, quando está deixando de trabalhar por conta própria e quer voltar ao mercado com carteira assinada...
5º- Quando a pessoa se aposentou ou esta prestes a se aposentar e não quer ficar parado; quando esta fora do mercado de trabalho por motivo (particulares).
Para cada momento desses o plano de carreira tem suas variáveis, porem, ele é de suma importância para que a pessoa chegue aos seus objetivos mais rápidos e com eficácia.

Plano de carreira funciona?
 Sim. Se a pessoa tiver disciplina, determinação, paciência e abrir mão das facilidades em prol dos seus objetivos. Sempre encontro pessoas com um potencial enorme, mas não chega a lugar algum ou demora muito mais que deveria para alcançar seus objetivos e, às vezes, até perdem o emprego ou oportunidade de crescimento por não terem um plano de carreira.

É importante que a empresa saiba que o funcionário tem um plano de carreira?
 Sim. Pois tanto o RH como as lideranças podem acompanhar, motivar e orientar o funcionário em seu plano de carreira ou ainda ajudá-lo a elaborar um, caso não o tenha. Quando isso acontece na empresa todos saem ganhado. O funcionário que tem um plano de carreira é mais focado nos seus objetivos: age mais rápido, é mais dedicado, busca maior conhecimento, trabalha melhor em equipe e tem melhor qualidade. Quando o funcionário tem um plano de carreira e não recebe apoio da empresa, a empresa corre o risco de perdê-lo para a concorrência. Portanto, é importante que a empresa tenha uma estrutura para acompanhar, motivar e orientar o plano de carreira dos seus funcionários.

Plano de carreira é difícil ser elaborado?
 Não. No entanto, é necessário que se tenha conhecimento ou que haja um pessoa com conhecimento para ajudar na elaboração de um plano.
Quando elaboro um plano de carreira para os meus clientes, sempre incluo os quatro pilares dos sonhos por entender que a pessoa não deve se preocupar só com o crescimento profissional, mas também pessoal, familiar e comunitário. Quando ela tem planos de crescimentos nestas quatro áreas e trabalha para realização dos mesmos, não tem como não ser bem sucedida. Uma área contribui para o crescimento da outra e assim a pessoa se torna realizada e com prazer de viver.

Para você refletir um pouco!
De zero a cinco, que nota você dá para cada uma de suas realizações: Pessoal, profissional, familiar e comunitário?

Em qual dos quatro itens você precisa se dedicar um pouco mais?
Você já elaborou seu plano de carreira?

Pensamento: "Quem não sabe para onde navegar com seu barco a vela nenhum vento é favorável."

Este artigo não tem objetivo de ensina a elaborar um plano de carreira, mas sim de mostrar a importância de se ter um plano para ser uma pessoa bem sucedida em todas as áreas da vida.
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Leia também os artigos: O tempo corre a favor de quem tem sonhos  http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-tempo-corre-a-favor-de-quem-tem-objetivos/51977/.



Visite o site www.almeida1vencedor.com e conheça cursos, palestras e outros artigos.

Nestor de Almeida foi um menino que morou por quatro anos nas ruas e hoje é graduado em propaganda e marketing, administrador de empresa. Foi superintendente da Bradesco vida e previdência. Palestrante dos grandes eventos certificado pela Academia do Palestrante, coach e por ter encontrado muitas dificuldades para vencer, tornou-se um estudioso e especialista em treinar, motivar e orientar pessoas a sonharem e realizar seus sonhos. (ele faz uma revolução na vida das pessoas com suas palestras) Conselheiro e orientador de plano de carreira, escritor, colunista, autor do livro: De menino de rua a executivo. Esta finalizando mais dois livros, um grande sonho não se realiza sozinho e o medo pode estar impedindo o teu sucesso. Tem artigos publicados em mais de 300 canais de comunicação no Brasil e Exterior.


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Matéria retirada do site www.administradores.com.br