sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Já Planejou Sua Carreira Para 2012?

terça-feira,27
A dica é mirar no padrão de vida que deseja ter e quais atividades e pessoas considera importante para sua realização profissional

por Sílvio Celestino
Ao fechar setembro a maioria das grandes empresas já terá concluído seu plano para 2012. E você, com relação à sua carreira, como está o planejamento para o próximo ano?

Em geral as pessoas iniciam sua vida profissional de acordo com as oportunidades que aparecem. Se no princípio, de fato, essa é a ação mais relevante, a partir da segunda etapa da carreira, que consiste em se viabilizar financeiramente, é importante que o indivíduo comece a pensar em dois grupos de fatores fundamentais:

Qual o padrão de vida que deseja ter e quais atividades, pessoas e ambientes considera importante para sua realização profissional.
Com relação ao padrão de vida a pessoa deve refletir sobre tudo que gostaria de ter. Qual casa gostaria de morar? Carro? Quantas viagens por ano e com qual frequência? Deseja se casar? Ter filhos? Quantos? Enfim, a vida que deseja em todos os detalhes possui um custo anual associado. O indivíduo deve calculá-lo. Esse planejamento é fundamental, pois pode acontecer de estar em uma carreira técnica - por exemplo, de engenheiro metalúrgico - e o padrão de vida que deseja somente ser possível se ele se tornar diretor ou proprietário de empresa. Portanto, se isso é necessário, deve começar a pensar desde já a adquirir competências de gestão e liderança, ou de empreendedorismo.
Entretanto, mesmo que o indivíduo consiga o padrão que almeja, se isso lhe roubar a saúde , de nada terá valido a pena. Sendo assim, além de conhecer a vida desejada em termos materiais, deve se preocupar com o segundo grupo de fatores. Isso inclui quais atividades diárias, pessoas e que tipo de ambiente gostaria de frequentar que lhe deem energia em vez de roubá-la. Há pessoas que, devido à sua rotina profissional, chegam a um nível de estresse tão elevado que ao longo do tempo terminam com síndrome do pânico, depressão, doenças ou um esgotamento físico e mental.
Portanto, ao pensar sobre 2012, é importante visualizar os ciclos da vida profissional que virão e como pretende preenchê-los. Comece com o ano que vem, mas pense no futuro, especialmente na imagem, na cena que representa a vida que você deseja ter.
Até ao redor dos 35 anos é comum a carreira ser desenvolvida conforme as oportunidades vão surgindo. Entretanto, o quanto antes a pessoa adquirir consciência sobre aonde cada oportunidade a leva e comparar com a vida que deseja, tanto melhor. É desse modo que evitará problemas de chegar no futuro a um padrão de vida que lhe impede grandes mudanças profissionais. E se isso acontecer e ao mesmo tempo estiver infeliz com as atividades, pessoas e ambientes que fazem parte de sua rotina profissional, estará diante de uma grande adversidade. Há saídas, mas levam muito tempo e gastam muita energia.
Portanto, ao ver sua carreira do mesmo modo que as empresas veem seus investimentos, é prudente ao profissional começar a pensar desde já em seus planos para 2012. Alinhá-los com os padrões de vida e de realização que deseja e acompanhar de perto cada dia para ver se está na direção apropriada. Vamos planejar! Vamos em frente!

Sílvio Celestino Consultor Organizacional e Senior Partner da Alliance Coaching
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/colunistas/silvio_celestino/post/ja_planejou_sua_carreira_para_2012
Fonte da imagem: gettyimages

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como a pressa de alcançar o sucesso afeta a carreira da Geração Y

Do Portal HSM
A busca pelo sucesso rápido é uma das principais características da Geração Y. A recente pesquisa “Empresa dos Sonhos dos Jovens 2011” revelou que 41% destes jovens profissionais se sentem preparados para assumir um cargo de liderança em dois ou três anos.

Mais dinâmicos e ousados, os jovens passam por um momento socioeconômico vantajoso, em que há muito mais oportunidades de trabalho em todos os campos.

“E por isso é comum ver jovens que, aparentemente estão satisfeitos em seus empregos, de uma hora para outra pedem demissão”, afirma Danilca Galdini, sócia-diretora da Nextview People, esponsável pela elaboração da pesquisa.

Para ela, essa geração tem trocado a busca pela estabilidade da carreira pela satisfação momentânea. “É tudo muito imprevisível. Eles não dão ao menos uma oportunidade para que o gestor ou o RH tente rever a situação”, afirma.

Para o psicólogo especialista em psicoterapia cognitivo-comportamental, Fernando Elias José, a necessidade de imediatismo dessa geração acontece porque esta geração foi acostumada a receber respostas mais rápidas com menos esforços e também por receber menos “não” no âmbito familiar.

“Eles não têm paciência para passar por um processo de construção e já se colocam em uma posição de igualdade com os chefes. Por isso, se frustram facilmente e, menos tolerantes, partem para outro emprego com facilidade”, afirma.

O não planejar da carreira

Um dado que chama atenção no estudo é que somente 11% destes jovens acreditam ser necessário um planejamento da carreira para a conquista do sucesso profissional.

Para Danilca, o planejamento significa entender o impacto de cada escolha e exige reflexões e autoconhecimento que esta geração não possui. “Embora saibam quais são seus objetivos de vida, não conseguem traçar o caminho para chegar lá”, afirma.

Para Elias José, o erro está na falta de amadurecimento e percepção de suas conquistas, o que justifica a busca constante por algo novo que os satisfaçam no curto prazo. “Sem planejamento eles não tem uma visão clara do que pretendem e sempre estão insatisfeitos. Com o tempo isso gera uma sensação de incapacidade permanente neste profissional”.

Ele alerta que para ser líder é preciso aprender a enfrentar as frustrações e essa geração foge desse aprendizado. O psicólogo lembra que pesquisas já mostram que o mundo corporativo sofrerá um apagão de líderes no futuro.

Disponível em:http://www.stagestagios.com.br

sábado, 12 de novembro de 2011

A impotância da autoestima na construção da carreira.

Autoestima

Autoestima é um sentimento de amor e aceitação por mim mesmo, por todo o meu universo interior que contém aspectos de luz e de sombra.

Mas como é este amor? Onde ele encontra obstáculos ?

Muitas vezes quando me deparo com limitações, fraquezas, aspectos considerados desagradáveis, entra em cena o meu desamor, o desrespeito por mim mesmo. O comportamento compatível então são os maus tratos, a auto violoção, o auto desrespeito. Neste ponto aquele sentimento superficial de autoestima que pensávamos ter e que existe mesmo em algum nível e apenas em determinados aspectos, desce ladeira abaixo e deságua no mar do desamor e do ódio, seja ele explicito ou sutil, nítido ou disfarçado.

A dualidade do ser humano, nos leva basicamente para duas direções aparentemente opostas; a aceitação complacente de aspectos desagradáveis “sou assim mesmo e pronto” e a outra “se tenho isso, se sou assim, não tenho valor nenhum”.

Estes pensamentos são geralmente inconscientes, mas o estrago que fazem é o mesmo. Como podemos aceitar quem somos com objetividade sem cair nem na auto complacência e nem no desrespeito por nós mesmos? Quais são os indicadores do baixo conceito que temos de nós mesmos? O quanto nossos pensamentos comodistas “ah, a vida é assim mesmo” “ah, trabalho é assim mesmo”, “ah, relacionamentos acabam virando isso mesmo” fazem parte do nosso arcabouço de pensamentos que carregam a semente do baixo conceito que temos de nós próprios?
É importante voltarmos o olhar para dentro para começarmos a preencher os "gaps", os lugares onde falta autoestima, os lugares de fragilidade para que possamos brilhar ainda mais, oferecer cada vez mais e de forma mais completa os nossos talentos para o mundo.

Graziela Ramos de Souza Bergamini

Psicóloga e Facilitadora de Grupos de Pathwork
Email: graziela.bergamini@gmail.com
http://pontoconsciente.blogspot.com


Disponível em: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=g4pob0pwm

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vale a pena investir na carreira de desenvolvedor mobile

Os números mostram que há muitas oportunidades no setor e este crescimento não é por acaso

Por João Moretti , www.administradores.com.br
O setor de tecnologia da informação sofre com a falta de profissionais qualificados. Como esta é uma área em constante inovação, surgem novas necessidades e, por consequência, novas 'profissões'. Uma carreira que está em expansão e já sente – e muito – a carência de profissionais é a de desenvolvedor de aplicativos para aparelhos móveis.
Atualmente, o mercado de TI emprega 1,2 milhão de pessoas, mas faltam cerca de 90 mil profissionais, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). É grande o déficit no setor e se o quadro atual se mantiver, em 2013, serão 200 mil vagas em aberto.
Para os desenvolvedores mobile os números também são impressionantes. Em um estudo intitulado America's Tech Talent Crunch, o site de carreira em TI www.dice.com descobriu que os anúncios de emprego para desenvolvedores em Android aumentaram 302% no primeiro trimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. Já para desenvolvedores em iPhone, as vagas cresceram 220%.
Os números mostram que há muitas oportunidades no setor e este crescimento não é por acaso. Desde o ano passado houve um boom de smartphones e tablets. Os aparelhos móveis estão cada vez mais populares, no Brasil e em todo o mundo, e há a necessidade de criar softwares para estes dispositivos. As empresas precisam oferecer facilidades e diferenciais aos consumidores para se destacarem.
Companhias dos mais variados segmentos também já descobriram os benefícios que a mobilidade pode trazer e, por isso, há demanda por desenvolvedores de aplicativos móveis corporativos. Além dos eventos mundiais que acontecerão no Brasil – a Copa, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016 –, que têm incentivado os investimentos em tecnologia e, consequentemente, em mobilidade.
Para suprir esta ausência de profissionais, as empresas vêm buscando algumas alternativas. A contratação de pessoas com algum conhecimento em desenvolvimento de sistemas para capacitá-las internamente para atuar com os aplicativos móveis é uma delas. Outras organizações têm optado por terceirizar partes dos projetos para outros países, como a Índia e a China.
Mas é claro que seria bem melhor se as vagas fossem ocupadas por profissionais brasileiros. Os que não querem perder estas oportunidades devem estar dispostos a estudar muito para acompanhar o mercado. Estar atualizado e entender de negócios e processos também são requisitos básicos, principalmente, para quem pretende trabalhar em grandes empresas. Outro quesito avaliado na hora de contratar é o conhecimento nas linguagens .Net e Java, J2ME, Objective C ( iPhone e iPad), além do conhecimento de Banco de Dados.
A TI é uma área que oferece boa remuneração e com a carência de profissionais os salários ficam ainda mais atrativos. Para os desenvolvedores mobile, os valores variam entre R$ 180,00 a R$ 220,00 por hora. Também há oportunidades para trabalhar com projetos que custam entre R$ 20 mil e R$ 60 mil em média – mas estes números podem ser maiores dependendo do tamanho da Aplicação.
Para trabalhar com TI é necessário investir na carreira porque a profissão exige o conhecimento da técnica. O ideal é ter um conhecimento geral da área e se especializar em algum setor. A carreira de desenvolvedor de aplicativos para aparelhos móveis está em alta e a tendência ficar cada vez mais aquecida, afinal, a venda de tablets e smartphones só aumenta. Vale a pena investir nesta profissão!

João Moretti
- diretor geral da MobilePeople, empresa especializada em soluções móveis corporativas.
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